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Amêndoas doces
Cai a neve
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É preciso de ficar cá em Janeiro ou Fevereiro para admirar este espectáculo e ainda, dá um ano si, um ano não. Os invernos chuvosos que acontecem por serias de 2 o 3 privam nós deste espectáculo, deixando só uma impressão de neve fundida. Mas quando o sol poderoso do inverno reina em mestre e livra o céu de todos os miasmas meteorológicas, todas as amendoeiras em flor, tão discretas o resto do ano, levar-nos a amar o Algarve por sempre. Pelos pequenos grupos, começa a dança, por aqui, por ali, pois a brancura poderosa em vez tingida de rosa invadir-lhes todas até ao rondo final das pétalas, curvam-se sob um vento do norte seco e frio ou sob o vento do mar.

As amendoeiras não vieram sozinhas ao Algarve de sua remota origem caucasiana. Corre uma lenda nesta região com diferentes versões lembrando, ainda uma vez, a influenza de uma longa ocupação maura que deu a este pais a forma de um imenso jardim. Esta lenda é muito conhecida mais não resisto dar no a conhecer aos quais que descobrem o Algarve.

A lenda das amendoeiras em flor

Era uma vez quando o Algarve estava em poder dos mouros, um rei árabe, que se apaixonou por uma princesa, que vinha do Norte. Ela era jovem e bela. Os seus cabelos eram louros e os olhos azuis. Casaram-se e houve muitos dias de festa em todo o país.

Mas com o passar do tempo a princesa parecia muito infeliz e o seu marido não sabia o que fazer para alegrá-la. Oferecia-lhe lindos presentes em vão.Um dia ela disse-lhe que estava triste porque sentia saudade dos campos cobertos de neve da sua terra natal.

Com medo de perder a sua jovem esposa, o rei teve uma ideia. Mandou plantar amendoeiras em todo Algarve. E quando veio a primavera e as árvores floriram, chamou a princesa e mostrou-lhe do alto da varanda do castelo os campos cobertos de branco. Ela achou que estava a ver neve. Ficou tão feliz que a sua tristeza desapareceu para sempre.

E assim todos os anos, quando chegava a primavera e os campos se cobriram com as flores des árvores, a princesa ficava feliz, lembrando-se da pátria distante.

La légende des amandiers en fleur

Il était une fois, alors que l’Algarve était sous l’occupation des maures, un roi arabe, qui s’éprit d’une princesse qui venait du Nord. Elle était jeune et belle. Ses cheveux étaient couleur d’or et avaient les yeux bleus. Ils se marièrent et il y eu beaucoup de jours de fête dans tout le pays.

Mais avec le temps la princesse paraissait très malheureuse et son époux ne savait plus quoi faire pour la rendre joyeuse. Un jour, elle lui dit qu’elle avait la nostalgie des champs couverts de neige de sa terre natale.

Le roi eut une idée car il avait très peu peur de perdre sa jeune épouse. Il ordonna de planter des amandiers dans toute l’Algarve. Et quand vint le printemps avec tous les arbres en fleurs, il appela la princesse pour lui montrer, du haut des remparts du château, la campagne toute blanche. Elle pensa qu’elle voyait de la neige. Elle en fut si heureuse que sa tristesse disparut pour toujours.

Et c’est ainsi qu’à chaque printemps quand le pays se trouvait recouvert de toutes les fleurs d’amandier, la princesse se sentait heureuse, se souvenant de sa patrie lointaine.

Amendoeira

O Prunus amygdallus var. dulcis é uma das árvores domesticadas mais cedo na bacia mediterrânea. Dulcis por oposição com a outra subdivisão Amara. A amendoeira é por consequente uma planta doce amarga, doce pelas suas amêndoas doces comestíveis, pelo seu azeite e, e ainda pelas pastéis, e amarga pelas suas amêndoas amargas, tóxicas, pelo seu ácido cianídrico mas cuja essência é utilizada ocasionalmente para uso farmacêutico.

É um primo próximo das damasqueiros, pessegueiros, ameixeiras e outras frutas de caroço e um primo mais afastado das maceiras e pereiras, todos emblema da rosa, grande mestre da família das Rosáceas. Uma amendoeira em flor é por consequente tal um imenso ramo de rosas. Olhe a flor de perto, aparece uma rosa brava, mas sem espinhos. Esta árvore não pode viver sozinha, precisa sempre de um amigo para trocar genes em forma de pólen e assim permitir a aparição da fruta.

Encontra-se sobretudo na parte central leste do Algarve, nas terras calcárias, no Barrocal, zona calcária interior entre o litoral e a Serra (onde o xisto é dominante). Semeai-se, enxerta-se, poda-se pouco, nem nunca tem sede (irriga-las, as amendoeiras do Algarve, pode matar-las), estão raramente doente, vivem longamente mesmo se as folhas torcem-se ou se uma goma sai das fissuras to tronco. De qualquer maneira as frutas não nunca estão feridas, então não faz mal.

Ao fim do abril, as novas amêndoas inteiramente verdes são penugentas tanto quanto possível. Sob a arvore, as ervas vão embora, amarelecem pouco a pouco.
Ao fim da primavera, as amendoeiras ainda estão verdinhas, o crescimento do ano bem assegurado, em breve vai chegar a seca. As amendoeiras vão tomar um aspecto triste com um ar as vezes resinadas, mas sob a casca, a seiva vela e alimentara discretamente a fruta amadurecendo.
Durazias e Côcos

Na primeira vista, todas as amendoeiras assemelham-se, pode ser, imagina-se que o Algarve é o pais natal delas : sentem-se bem. Se olharmos de perto, vê-se que tal árvore já perde as flores, já neva, tal outra ainda esta em botões, uma outra tem flores estranhamente orladas de cor rose, o que uma outra além fica recta e que o seu vizinho é rondíssimo.

É porque existem variedades diferentes como existem maceiras diferentes. Durázias e Cocos são as mais espalhadas. Encontra-se igualmente : Bonita (pode viver solteira), Convento (sobretudo em Portimão, mas sem valor), Lourencinha Grada (em Tavira), José Dias (em Faro), Ludo (em Albufeira). Todas estas variedades têm agora uma mais o menos grande valor, sobretudo em relação com as tecnologias modernas que querem tratar as amêndoas rapidamente e de maneira barata. Uma selecção antiga e continua deu variedades locais muito rústicas. Encontra-se igualmente variedades vindo de França (selecção INRA), como Ferragnès e Ferraduel (polinizador) o de Espanha (Aylés, Guara). O que separa todas as variedades é sua a período e a duração da floração, a regularidade do rendimento, a qualidade das amêndoas, o ratio miolo/casca e a dureza da casca.

Amêndoas

E o miolo da fruta que é utilizada mas não é se colhe assim. Cerca da fim de Agosto, em pleno verão, depois as figas mas antes das primeiras azeitonas, colha-se as frutas que agora tem um pele seca, encarquilhada, a casca o caroço duro e o miolo maduro. Procede-se a maneira das nozes. De 20 a 5 kg de cascas pela árvore normal, segundo a idade e os cuidados, o rendimento não é terrível ! Depois espalha-se as amêndoas no sol durante algumas semanas porque a casca se desapertasse facilmente.

Finalmente tem-se de quebrar as cascas para ver aparecer o miolo. Não é fácil preserva-lo inteiramente e depois assim precisa-se descasca-lo ! As amêndoas partidas vão para a fabricação de pó o direitamente para as pastelarias. Um quilo de miolo por 4 o 5 kg de cascas (utilizadas como combustível). O Algarve é o segundo produtor mundial muito atrás da Califórnia e também Espanha.

Texte et photos © Alquimista.net, Avril 1999. Traduction en portugais Erna Inhelder.
Photos numériques Nikon CoolPix 900 le 30/01/99 autour du village de Moncarapacho.
Photos arbre et fruits Canon EOS en avril 1999 près de Tavira.
 

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